27 julho, 2009
Arquivo de Emergência
O Arquivo de emergência é uma é uma iniciativa independente. Uma situação de pesquisa criada para conectar eventos em arte contemporânea brasileira. O Arquivo circula pelo Brasil em várias instituições desde 2005, estabelecendo parcerias e edições específicas. Reúne material sobre “eventos de ruptura” [1] ocorridos desde meados de 1998 no território do Brasil. Consiste na produção de um arquivo de documentos e índices a projetos de artes visuais, coleta e sistematização de material informacional [porção material do arquivo] [2]; e em ações de entrevista, conversa, acompanhamento da produção de grupos e artistas, participação em encontros e seminários, entre outros [porção situacional e crítica do arquivo]. A pesquisa costura os universos da produção artística e das formas possíveis de documentação, observando criticamente as imbricações entre tais e a capacidade de infringir no desenho de um campo de criação artístico em contato intenso com o campo social. É uma iniciativa em processo e, portanto, sempre inacabada.
Como iniciativa “documental” assume o desafio de elaborar criticamente noções de arquivamento, documentação, historiografia, classificação, nominação e demais práticas anexas. Bem por isto, o Arquivo de emergência inventa um vocabulário de termos e conceitos que condizem com suas buscas e arquivamentos.
O Arquivo de emergência, ao agregar em uma mesma situação documental iniciativas inscritas no campo das artes visuais, e ao organizar um sistema de informação [estrutura do arquivo] a partir de tais iniciativas, multiplica linhas conectivas já existentes entre tais iniciativas. Bem por isto, A Arquivista e Cristina Ribas sugerem a observação de ações artísticas inscritas no campo da arte e no enfrentamento de suas bordas como ações que decorrem de um processo dialógico, no qual pode-se elaborar continuidades, descontinuidades, parcerias, cópias, negações, associações, ad infinitum… Com isto, os materiais documentais dispostos no Arquivo de emergência podem também ser usados como índices a demais EVENTOS, ESTRATÉGIAS, DOCUMENTOS, TEXTOS, IMAGENS, LINKS, criando uma rede de arquivamento e indexação ilimitada.
Entre algumas questões que ajudam a elaborar o recorte deste Arquivo, A Arquivista propõe pensar: de que forma a arte pode ter intervenção social?; de que forma a sociedade e suas condições modificam a arte? Arriscando uma hipótese, desde meados de 1998 se pode observar uma intensa ocupação do espaço das “ruas” ou dos “espaços públicos” – apontada pelos próprios grupos de artistas, ativistas, por críticos de arte e jornalistas. No Arquivo, o espaço das ruas é também pensado pelo conceitos de “esfera pública” e “comum”, ou seja, de que forma a arte requer, para seu acontecimento alguma forma de mobilização social em gradientes de participação e colaboração, e de que forma a prática da arte constitui a multiplicidade da sociedade. Com estas questões e hipóteses, pode-se afirmar que o trabalho do Arquivo de emergência criar uma situação crítica de documentação para parte da arte brasileira que tem implicações políticas, duplamente em direção/relação à sociedade, como em direção/relação ao campo da arte – considerando devidamente as intersecções e fluxos entre tais.
De uma forma, torna-se uma estrutura de aprendizagem com a qual se pode tomar conhecimento de parte da arte brasileira, desmistificando julgamentos que reservam às artes visuais a necessidade de um saber especializado.
O Arquivo aposta no espaço-tempo dilatado da pesquisa e na situação pública dos arquivos como possibilidade de constituição de laços de sociabilidade no comum e/ou na sociedade.
É organizado pela Arquivista e por Cristina Ribas.
[1] trecho do texto de instituição do Arquivo, “Situação”: “A RUPTURA é a condição subjetiva dos EVENTOS, que surgem como diferença no cotidiano dos corpos. A improvisação, a sensibilidade, o escracho, a ironia, a proposição e a colocação de presenças distintas em campos de visibilidade ressignificados são ações de RUPTURA, produto de novas subjetividades na urbanidade dos corpos-AGENTES.” [2] Os documentos são em grande parte produzidos por artistas, compreendendo folhetos, imagens, textos, relatos, catálogos, livros, projetos, rascunhos, etc.
Fonte: http://arquivodeemergencia.wordpress.com/
25 julho, 2009
Inauguração do Painel
Finalmente ocorreu a inauguração do Painel feito por Adriana Daccache, Maria Ester Fontoura, Rafa Rachewski, Rodrigo Núñez, Ricardo Fontoura e Thiago Martini, em 2005.
22 julho, 2009
Oficina "Como abrir uma champagne com a taça"
O "instrutor" Ricardo ministrou a Oficina "Como abrir uma champagne com a taça", no dia da "Grande Oficina de Apitos e Ocarinas". Tinha muita gente com vontade de participar, mas coragem de fazer a aula prática só uma pessoa teve.
Quem?
Só podia!!! Caren Czerwinski!
Vamos ver como ela se sai no próximo encontro...
e se teremos mais corajosos...
09 julho, 2009
Como fazer ocarinas
Como fazer uma ocarina:
O modelo e o som são legais:
Como abrir uma "champagne" com a taça
Aqui, uma demontração da habilidade do Ricardo em abrir a "champagne" com a taça.
Em maio, na janta feita na casa da "Dona" Heloisa (mãe da Mima) ele queria fazer isso com os cristais da anfitriã ( que estava tranquila a quilometros de distância...) mas a filha dela temeu ser deserdada e não deixou... quem se arrisca???!!!
Assim que reduzirmos o outro vídeo, mostraremos quem se arriscou!!!
08 julho, 2009
A Oficina
Agradecemos a Silvia do Canto, Stella Valim e Nico Giuliano que nos ensinaram a fazer os apitos e ocarinas. Ao Ricardo e Maria Ester que mais uma vez receberam o Bando. E a todos que foram, para fazer apitos ou companhia!
E agora mãos na massa, pois precisamos de vários apitos para nossa expo!!!
Quem não foi e não sabe fazer, não se acanhe. É só pedir, que explicamos!!!