Grupo de ceramistas apresenta criações no Jardim do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul

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2010 Bienal B: "Bando de Barro no Arquivo":
Trabalho coletivo do grupo de ceramistas que será apresentado no Jardim do APERS durante a Bienal B.

Abertura: 21 de outubro de 2010 às 19:30



2009 "Guardar - Bando de Barro no Arquivo": Mostra de cerca de 50 artistas ceramistas do grupo Bando de Barro exibida em outubro de 2009, nos jardins do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul. Obras de arte que mostram criações feitas a partir do barro e que comprovam a contemporaneidade da criação em cerâmica. teve como tema norteador as palavras chave: guardar, guardião e os possíveis desdobramentos que delas pudessem surgir, remetendo à função própria do local da exposição, o Arquivo Público. Na noite de abertura, além da exposição das obras, Lara Soza realizou uma performance , acompanhada pelo músico Nanã Paru. Os músicos Gilson Geiger (Teclado), Fernando Fleck (Violão) e Rosana Marques (Voz e violão) também fizeram uma apresentação.


"Guardar - Bando de Barro no Arquivo"
Exposição aberta em 22 de outubro de 2009 às 19:30
Visitação: de 23 de outubro à 30 de novembro de 2009
Local: Rua Riachuelo, 1031, Porto Alegre/RS


21 junho, 2009

"Arquivos do Coração"


Artista francês registra batimentos cardíacos na capital alemã.
Projeto que evoca relevância da memória coletiva já passou por Paris e Estocolmo e deverá terminar em 2010 numa ilha do Japão.


Desde os anos de 1960, Christian Boltanski trata de questões relacionadas à memória, fazendo do arquivar um de seus principais métodos. Nesse trabalho o artista grava, com a ajuda de um estetoscópio e de um notebook, os batimentos cardíacos daqueles interessados em participar.
Arquivar para não esquecer

"Trata-se da contradição entre significância e fragilidade. Ouvir o próprio coração é uma forma de saber o que realmente somos", filosofa o artista em entrevista è emissora de rádio Deutschlandfunk. No fundo, Boltanski repete neste projeto o que vem fazendo no decorrer de sua sólida trajetória como artista desde os anos de 1960: a criação de pequenos monumentos às pequenas existências.

O artista se preocupa com rastros de pessoas desconhecidas (sejam documentos, roupas, fotos ou agora batimentos cardíacos), a fim de arrancá-las do anonimato das estatísticas e lhes devolver uma individualidade digna. Um dos cernes de sua obra é não ver na multidão uma massa, mas sim uma confluência de indivíduos.

Neste sentido, os "arquivos do coração" recolhidos em Berlim servem para dar continuidade à tradição boltanskiana: arquivar, a fim de não esquecer. Mesmo que, à primeira vista, cada um acredite que seu próprio coração não seja digno de registro, o artista aposta na memória.

E, acima de tudo, na relevância desta memória – individual e coletiva – para as próximas gerações: "Os corações que gravo agora ainda vão continuar batendo quando seus donos – e eu mesmo, o artista – já não estivermos mais aí. Meu coração vai sobreviver à minha pessoa", observou Boltanski no diário berlinense taz.

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